Bye Bye
Fui passear com o meu namorado Daniel, na altura do Natal, para a Avenida da Liberdade em Lisboa. A certa altura, parámos à frente de uma porta lindíssima e, isto deu tempo para que, um carro de lata de um certo tamanho, nos chamasse a atenção. Entrámos e fomos recebidos por um casal que nos explicou que se tratava de uma exposição de produtos que comercializavam online.
Após uma volta pela exposição de artigos bonitos e curiosos, num lugar igualmente surpreendente, decidi, por ser Natal, apoiar a iniciativa deste casal e comprar uma das prendas que ia oferecer no dia 24 de Dezembro. Escolhi uma miniatura de um cavaleiro medieval para a colecção do meu Pai. Ao tomar a decisão, quis saber o preço; por esta altura o casal estava já a receber uma outra pessoa. Não me disseram o preço logo e fizeram-me esperar (a mim e ao meu namorado) mais de 30 minutos para me dizerem que ainda não tinham as tabelas dos preços e que passasse antes no dia seguinte. Respondi, apenas por delicadeza, que voltaria então no dia seguinte.
Não só não voltei como fiquei descontente com algo que na primeira meia hora me tinha satisfeito tanto. (isto foi desnecessário dado que era um casal e não apenas uma pessoa a atender o público.)
Perdi uma hora que me impediu de chegar à chapelaria do Rossio antes das 19h – uma das razões do passeio.
O casal preocupou-se muito com a recepção mas descuidou-se no acompanhamento do que devia ser o objectivo da exposição – conseguir clientes! Foi sobre isto que o Daniel me disse “repara como o cliente hoje é sensível: estávamos satisfeitos mas bastou um deslize para se quebrar o encanto”, e sim, bastou isso para que eu não chegasse sequer a ser “quase cliente”.
Se me tivessem dito logo que não tinham as tabelas de preço em vez de me fazer perder o meu tempo para nada, se calhar hoje estava no site deles a encomendar algumas das coisas da exposição.
É possível que tenham pensado que um casal de jovens não iria comprar nada, mas substimar o cliente não foi um bom recurso – ainda que não fossemos comprar nada naquela altura, podíamos ir contar a alguém o quanto tínhamos gostado da exposição. Nós podíamos nem vir a ser compradores, mas se calhar as pessoas a quem passássemos a palavra poderiam vir a ser. Não perderam só dois clientes, perderam no mínimo uma dezena. Isto foi um grande erro de marketing – desnecessário, acho.
MJoana
Após uma volta pela exposição de artigos bonitos e curiosos, num lugar igualmente surpreendente, decidi, por ser Natal, apoiar a iniciativa deste casal e comprar uma das prendas que ia oferecer no dia 24 de Dezembro. Escolhi uma miniatura de um cavaleiro medieval para a colecção do meu Pai. Ao tomar a decisão, quis saber o preço; por esta altura o casal estava já a receber uma outra pessoa. Não me disseram o preço logo e fizeram-me esperar (a mim e ao meu namorado) mais de 30 minutos para me dizerem que ainda não tinham as tabelas dos preços e que passasse antes no dia seguinte. Respondi, apenas por delicadeza, que voltaria então no dia seguinte.
Não só não voltei como fiquei descontente com algo que na primeira meia hora me tinha satisfeito tanto. (isto foi desnecessário dado que era um casal e não apenas uma pessoa a atender o público.)
Perdi uma hora que me impediu de chegar à chapelaria do Rossio antes das 19h – uma das razões do passeio.
O casal preocupou-se muito com a recepção mas descuidou-se no acompanhamento do que devia ser o objectivo da exposição – conseguir clientes! Foi sobre isto que o Daniel me disse “repara como o cliente hoje é sensível: estávamos satisfeitos mas bastou um deslize para se quebrar o encanto”, e sim, bastou isso para que eu não chegasse sequer a ser “quase cliente”.
Se me tivessem dito logo que não tinham as tabelas de preço em vez de me fazer perder o meu tempo para nada, se calhar hoje estava no site deles a encomendar algumas das coisas da exposição.
É possível que tenham pensado que um casal de jovens não iria comprar nada, mas substimar o cliente não foi um bom recurso – ainda que não fossemos comprar nada naquela altura, podíamos ir contar a alguém o quanto tínhamos gostado da exposição. Nós podíamos nem vir a ser compradores, mas se calhar as pessoas a quem passássemos a palavra poderiam vir a ser. Não perderam só dois clientes, perderam no mínimo uma dezena. Isto foi um grande erro de marketing – desnecessário, acho.
MJoana